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Vitrificador vs Coating Cerâmico – Você sabe a diferença?

No artigo de hoje vamos explorar as principais características desta categoria de produtos altamente tecnológicos para proteção de pintura. Buscamos sanar as dúvidas sobre os principais componentes e propriedades dos vitrificadores e dos coatings cerâmicos.

Analisando o segmento de detalhamento automotivo brasileiro, notamos uma larga oferta de serviços para proteção da lataria. A vitrificação e/ou aplicação de coating cerâmico estão entre as proteções de mais alto nível e entregam brilho óptico, propriedades de autolimpeza e dureza.

Os vitrificadores e os revestimentos cerâmicos compartilham uma característica muito importante, ambos têm como substância base o dióxido de silício (SiO2). O dióxido de silício é um mineral composto por dois átomos de oxigênio e um átomo de silício, exibe um alto ponto de ebulição (transição de líquido para gasoso) e é bastante resistente ao calor, apresentando um ponto de fusão (transição do sólido para o líquido) de 1.650º C.

Essa substância pode ser encontrada em quase todo o planeta, já que é bastante comum na crosta terrestre, prevalecendo em regiões rochosas e montanhosas.

Segundo o Health Line, 59% da crosta do planeta corresponde a dióxido de silício e ele constitui 95% das rochas conhecidas em todo o mundo.

A sílica ou dióxido de silício é utilizado também na produção dos mais diversos produtos – de pastas de dente à revestimentos de proteção veicular. Em fato, essa substância é a mais importante para o processo produtivo destes revestimentos. Através dessa conclusão, pretendemos esclarecer quais são as reais diferenças entre os vitrificados e coatings cerâmicos.

Formulação

Em termos de formulação, os revestimentos para automóveis, tanto os vitrificadores como os cerâmicos podem ter a mesma composição, embora existam certas diferenças estruturais. Existem dois tipos de dióxido de silício – o granular, que conta com partículas pequenas e duras, e o cristalino, que possui uma coloração parecida com a do leite, na forma de quartz.

Ambos possuem a mesma composição, mas os átomos são dispostos dinamicamente na sílica granular, ou de vidro. Por outro lado, os átomos estão em estrutura mais ordenada na sílica cristalizada, ou quartzo.

qual a melhor opção?

O revestimento cerâmico é uma boa opção para proteger a pintura do carro contra intempéries, riscos, poeira, manchas etc. A proteção é muito mais forte e durável que um revestimento de cera, e diferente da cera, esses revestimentos requerem tempo de cura para que a ligação à tinta seja sólida e completa. Esse tipo de revestimento também apresenta a característica de alto ângulo de contração de gota, o que permite uma repelência incrível para lataria.

Por outro lado, o revestimento de vidro se solidifica de maneira quase imediata a pintura, o que requer um maior cuidado no momento da aplicação, para que o revestimento não endureça e se torne um problema para remoção ou possível correção. O carro será protegido contra diversos elementos químicos e danos provindos do ambiente.

Para os dois casos, alguns riscos e arranhões podem surgir na pintura do seu carro diariamente, portanto é necessário um maior cuidado deste bem adquirido, que representa um investimento elevado e que requer uma manutenção regular para mantê-lo na melhor forma possível. Para proteger contra esses possíveis danos ao seu carro, você poderá aplicar um bom revestimento para manter a superfície lisa e brilhante.

DETALHES TÉCNICOS

Quando as pessoas pensam em vidro, geralmente pensam em materiais transparentes comuns, como janelas de prédios e carros. No entanto, estritamente falando, o termo vidro descreve um estado da matéria onde as partículas dentro de um material são dispostas aleatoriamente. A definição de vidro dada pela ASTM (Sociedade Americana da Associação Internacional de Ensaios e Materiais) é a seguinte: “o vidro é um produto inorgânico, amorfo, desenvolvido através de resfriamento rápido”. Por essa definição, os metais resfriados rapidamente também podem ser considerados vítreos. Assim, termos como vítreo e amorfo tendem a descrever um material com estrutura atômica disposta aleatoriamente. Isso te entediou? Nós quase dormimos para escrever rsrsrs….

detalhes técnicos reais

Existem algumas diferenças estruturais entre o vidro e a cerâmica em escala atômica, embora possam ter exatamente a mesma composição em termo de substâncias. Por exemplo, o vidro de sílica tem a mesma composição que o quartzo (sílica cristalizada). No entanto, no vidro, os átomos são organizados dinamicamente; enquanto os cristais de sílica ou quartzo possuem uma estrutura muito ordenada. É possível transformar um copo em cerâmica; aquecendo-o. Isso permite o rearranjo da composição para uma estrutura ordenada e mais estável que a desordenada.

e quais as semelhanças?

Embora cada revestimento de proteção de pintura tenha características próprias, existem muitas semelhanças que podem ser percebidas em diversos setores, independentemente da marca.

Revestimentos de vidro e revestimentos cerâmicos são uma maneira recente e revolucionária para proteger a pintura do veículo. Esses revestimentos separam a pintura e as superfícies internas do veículo dos elementos agressivos do ambiente. Ambos possuem características únicas quando usados ​​como revestimento veiculares e possuem alta capacidade de se ligar fortemente à pintura do carro e não podem ser removidos usando métodos regulares, como descontaminação.

qual devo antes escolher?

Ao contrário do mito do marketing, todos os revestimentos têm sua vida útil e, eventualmente, precisarão de reaplicação. O jeito certo de garantir o efeito duradouro é escolher produtos com procedência de grandes fábricas e engajar profissionais que possuem conhecimentos técnicos aprofundados sobre como tratar seu veículo corretamente, e alguns casos através da manutenção regular do revestimento.

É importante frisar que ambos os tipos de revestimento funcionam, pois exigem uma grande preparação antes da aplicação. É crucial que todos os contaminantes sejam removidos para garantir que as ligações do revestimento com a pintura ocorram conforme o esperado. A limpeza completa é alcançada através dos processos de lavagem, descontaminação com clay, polimento do carro e desengorduração com produto específico.

Outra informação importante na hora de comprar um revestimento é o prazo de validade do produto após aberto, alguns destes produtos endurecem muito rápido após o contato com o ar, ou seja, te obrigam a aplicar toda a quantidade da embalagem em um único dia. Caso você esteja procurando um produto que possui maior durabilidade após aberto, opte pelas proteções nano cerâmicas.

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Carros Brancos: você sabia que eles podem SIM brilhar?

A Chemical Guys desenvolveu um glaze com selante exclusivo para carros brancos. A White Light é um realçador de brilho e selante premium. Sim, tudo em um! 

Use o White Light para adicionar uma camada de brilho profundo molhado, preencher pequenos hologramas e arranhões,  e ainda limpar pequenas manchas e imperfeições da superfície branca ou de cor clara.

Os óleos micro-refinados preenchem pequenos hologramas, arranhões e defeitos, reduzindo sua visibilidade para um brilho mais vivo. Já os realçadores de brilho, além de iluminar e melhorar a aparência em qualquer pintura, também tornam o branco, pérola, prateado, cinza e outros acabamentos de pintura de cor clara, muito mais brilhantes!

Após a aplicação, a White Light protegerá a pintura dos carros brancos contra a poluição, a poeira do freio, a precipitação industrial, os pontos de água e os raios UV nocivos. Se você tem a intenção de limpar, melhorar e proteger a tinta de cor clara em um único passo, o White Light Chemical Guys certamente é a sua melhor opção.

carros brancos

Se você não estiver familiarizado com os produtos Black Light e White Light, eles são um pouco diferentes dos selantes tradicionais. Esses produtos podem ajudar a remover e ocultar alguns defeitos para ajudar a manter os carros brancos com ótimo aspecto. Pensamos neles como uma espécie de híbrido “all-in-one” ou “glaze / selante” que ajuda a limpar a tinta enquanto também deixa uma camada de proteção.

carros brancos

O White Light pode ser aplicado manualmente ou por máquina. Usamos uma boina branca que permitiu fazer um leve polimento durante a aplicação do produto. Trabalhando com velocidade 4, pressão leve e padrão cruzado, abrimos o White Light sobre a tinta até ficar uma camada bem fina.

carros brancos

O produto foi deixado na pintura enquanto fazia o restante do carro. Um par de gotas de produto foram adicionados conforme necessário, mas, em geral, pouco produto foi necessário para este sedan de tamanho médio. Demorou apenas 20 minutos para aplicar o White Light em todo o carro. Após 15 ou 20 minutos, o White Light foi facilmente removido, revelando um acabamento brilhante e vibrante.

carros brancos

A White Light provou ser um produto fácil de usar, deixando os carros brancos com aparência agradável e brilhante. Se você tiver um veículo branco ou prateado, e estiver procurando por um algo que dê brilho e seja fácil de usar, esta é uma excelente opção para você.

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Glaze e Selante White Light

Toalhas de microfibras: A Importância nos Serviços de Estética Automotiva

Toalhas de microfibra são fundamentais para a realização de qualquer processo de detalhamento automotivo, tanto nos serviços profissionais como nos cuidados de entusiastas da estética veicular. Porém muitas vezes, elas  não recebem a importância devida. 

Com o diâmetro dos fios cerca de 100 vezes menor que um fio de cabelo, a microfibra é composta por poliéster e poliamida, tendo assim uma grande capacidade de reter líquidos e sujeira. Com suas fibras microscópicas conseguem penetrar em ranhuras que o algodão não alcança. São extremamente eficientes, e também não soltam fiapos como os demais tecidos.

As toalhas de microfibra auxiliam no processo como um todo e permitem um serviço de qualidade. Sendo assim, na hora de escolher a microfibra, é importante levar em conta a qualidade do material, o corte da toalha e sua costura.

Obtendo toalhas de microfibras de qualidade, você pagará um pouco mais do que em comparação com uma toalha inferior, mas devido a sua vida útil estendida e eficiência, o custo benefício certamente, é a melhor escolha.

Na hora de adquirir a microfibra, você terá que considerar a finalidade, pois existem diversas categorias de toalhas. Dentre os principais modelos de microfibra, listamos alguns dos mais populares.

Principais categorias das toalhas de microfibra

Acabamento: As toalhas de microfibra são importantes na etapa de acabamento. As toalhas de microfibra são usadas para dar o toque final à um serviço de detalhamento e no auxílio à remoção do excedente de produto proveniente da aplicação. 

Limpeza: Possuem um tamanho mediano e são utilizadas na remoção de compostos, resíduos gordurosos e também demais sujidades.

Luvas de Lavagem: Destinadas para a lavagem do carro, as luvas de microfibra removem suavemente sujeira empoeirada e abrasiva, por meio dos contornos dos tentáculos, evitando assim riscos e hologramas na pintura.

Aplicação de produtos: As toalhas de microfibra também são ideais para aplicação de selantes, vitrificadores, ceras e condicionadores, porque elas proporcionam uma aplicação sem riscos distribuindo uma camada fina e uniforme de quaisquer produtos.

Secagem: Como o nome demonstra, são ideais na secagem do carro após lavagens, porque possuem grande poder para absorver a água e geralmente são dispostas em um corte maior, possibilitando uma agilidade superior no processo.

Lustro: Para atingir os pontos em que a politriz não alcança, são utilizadas as microfibras para lustro. Elas possibilitam um acabamento manual em entrada de ar e detalhes de carroceria que são inacessíveis com a boina.

Cuidados com as toalhas de microfibra

Para prolongar a vida útil das toalhas de microfibras são necessários alguns cuidados simples. Por meio deles você consegue preservar a longevidade das fibras, e consequentemente as propriedades do material. 

-Não deixe de molho por muito tempo, no máximo de um dia para o outro. Molhos muito longos podem degradar as fibras do material;

-Lave sempre após a utilização para evitar o endurecimento dos resíduos de produtos. Dessa forma, você protege as toalhas de microfibra contra contaminações cruzadas e mantém o bom aspecto delas;

-Não torça a microfibra em hipótese alguma. Essa torção pode causar uma quebra das fibras de sua toalha, e com o tempo ela começará a soltar fios e não será mais útil para seus processos;

-Mantenha o pano sempre limpo, seco e de preferência longe da umidade e do contato contínuo com raios solares; 

-Não Secar ao sol. O tecido de microfibra possui secagem rápida, o sol pode acabar desbotando o material; 

– Para a lavagem de suas toalhas de microfibra, procure um produto específico como, por exemplo, o Shampoo para Microfibras da Chemical Guys. Ele limpa facilmente e restaura o material, retirando os resíduos e manchas, e deixando a microfibra com aspecto de novo e com aroma agradável. 

dica para lavagem das toalhas de microfibra

Na hora de lavar suas toalhas de microfibra, são necessários alguns procedimentos.  Em um balde coloque água morna e insira a sua microfibra, caso esteja muito encardida, deixa-a de um dia para o outro, do contrário apenas algumas horas bastam. Misture um pouco de sabão líquido de coco ou shampoo para microfibra, e faça uma esfregação leve para não danificar as fibras (após ter deixado de molho, em caso de necessidade), e enxague com água abundante. Lembre-se sempre de não torcer as toalhas de microfibra, apenas as aperte suavemente e coloque para secar  em um local com sombra e arejado.

É importante ressaltar que colocando a microfibra direto na máquina, os processos de centrífuga e ou torcer, diminuirá a vida útil delas, visto que com essas ações as fibras começam a se quebrar e a toalha talvez se desmanche. 

Dicas de Uso

Para melhor aproveitar suas toalhas de microfibra, o Detailer James Melfi sugere a segmentação das microfibras em 4 Níveis:

Nível 1: Toalha Nova
Uso: Pintura / Vidro

Nível 2: Toalha com coloração levemente desbotadaUso: Pintura

Nível 3: Toalhas com leves Manchas
Uso: Superfícies Interiores / Exterior

Nível 4:  Toalha perdendo a efetividade
Uso: Batente de Portas / Grades/ Rodas / Pneus / Motor/ Ponteira de escapamento.

Com essa classificação você conseguirá tirar o máximo proveito das suas toalhas de microfibra, para aproveitar bem seu rendimento.

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Protegendo o Couro: Gyeon Quartz Q² Leather Shield ou Q² Leather Coat, qual escolher?

Antes de analisar as opções para proteger o couro, primeiro de tudo, devemos pensar sobre o que esperamos em revestimento de bancos de couro moderno, e peças internas. O intuito da aplicação de camadas protetoras de longa duração, é prevenir ou minimizar a degradação natural dessas superfícies com o uso diário. 

Em bancos de couro modernos, em particular, procuramos manter também a proteção contra os raios solares UV (secando e deixando o couro opaco), reduzir a taxa de sujeira que o tecido absorve (oleosidade da pele e sujeira deixam um aspecto “brilhante” do material), reduzir a chance de manchas (manchas de um novo jeans, ou qualquer tecido em atrito ao couro), e reduzir as rachaduras e rasgos no material em decorrência do tempo.

Sobre as opções de proteção, o Q² Leather Shield e o Q² Leather Coat, ambos resolvem todos os problemas citados, porém de maneira diferente.

Os dois produtos são designados para couro moderno, deixando uma camada invisível que não altera a cor, aparência ou textura da superfície. Ambos são hidrofóbicos, e repelem tanto sujeira quanto líquidos. Eles ainda têm grande proteção contra raios UV, e também criam proteção contra desgaste do material, assim como possíveis manchas.

A diferença está na composição química que cada um oferece, a maneira de aplicação e a durabilidade. Considerando que o couro já foi limpo com um limpador de alta qualidade como, por exemplo o Q²M Leather Cleaner,a

O Leather Coat

O Q² Leather Coat é a base de água, usando uma resina como ativo principal na proteção contra raios UV, boa textura e propriedades hidrofóbicas. É rápido e fácil de usar, com duração de até 3 meses.

O Leather Coat é perfeito para quem quer uma solução rápida e simples de proteger o couro, e somente necessita de poucas aplicações ao ano.

Ele é uma ótima opção para clientes de manutenção ao serviços de cuidado ao couro. Pode até ser usado sobre Q2 Leather Shield, se necessário.

O Leather Shield

O Q² Leather Shield é sua opção para longo prazo. É baseado em sílica, requer uma aplicação mais profissional e duração de até um ano. Couro é uma superfície durável e resistente, baseada somente no uso e abrasão. Por exemplo, o banco traseiro não apresenta mesma aparência que o banco do motorista.

O Q² Leather Shield tem uma aplicação diferenciada. Novamente, sempre em uma superfície preparada, aplique uma camada generosa de Q² Leather Shield no aplicador, trabalhe em pequenas áreas. Ele não precisa ser imediatamente “limpo”.

O produto vai ficar com aparência molhada no couro, deixe penetrar por até 10 minutos e depois “limpe” caso fique algum resquício do produto.

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Gráfico de Diluições Chemical Guys

Os produtos químicos utilizados em Estéticas Automotivas, geralmente vêm em dois tipos: os prontos para uso, e os concentrados, esses últimos podem ser diluídos.

A grande vantagem dos produtos diluíveis da Chemical Guys é o seu custo benefício. 

Primeiro de tudo, é preciso saber que o cálculo de custo por aplicação, não deve ser feito com base na quantidade líquida do produto, e sim no seu total diluído.

Calculando dessa maneira, você perceberá que o custo por carro é muito menor do que você imaginava.

Uma grande parte dos produtos da Chemical Guys podem ser diluídos. Você pode utilizá-los mais concentrado em caso de sujidades maiores e difíceis de limpar, ou mais diluídos em caso de sujidades leves ou em carros com algum tipo de proteção aplicada. Ou seja, você pode diluí-los para adequá-los às suas necessidades de limpeza, a fim de obter mais retorno para o investimento, e também fazer com que os produtos durem mais. 

Por exemplo, uma proporção de 1:10 significa que você mistura 10 partes de água para 1 parte de produto químico.

A quantidade de cada líquido muda dependendo da proporção utilizada e do tamanho do recipiente.

Use o Gráfico de “Taxa de Diluição de Produtos Químicos” para diluir seus produtos químicos Chemical Guys. Basta misturar as quantidades adequadas de produto e água filtrada, para atingir a proporção de diluição perfeita para assumir qualquer trabalho.

diluições

A tabela acima é pensada para diluição com os recipientes de tamanhos 473ml, 946 ml ou Galão de 3,8L.

Essa tabela pode ser muito útil para você, detailer, visto que por meios dos dados, você conseguirá fazer diluições para os mais diversos níveis de sujidade e de praticamente qualquer produto. É interessante frisar que os produtos diluíveis da Chemical Guys, não perdem a qualidade em relação aos de pronto-uso.

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Glaze X Ceras X Selantes

No artigo de hoje, vamos explorar alguns tipos de produtos para espelhamento e ou proteção da lataria do veículo. Atualmente, o mercado de produtos para esse segmento oferece inúmeras opções para serviços semelhantes. Isso talvez possa confundir os detailers na hora da aquisição desses materiais, na discriminação de seus serviços, e no momento da venda.

Buscando sanar definitivamente todas as dúvidas dos “detailers” e consumidores finais sobre glazes, ceras e selantes, vamos apresentar abaixo as especificações de cada um desses produtos e um quadro comparativo entre eles. 

glazes

GLAZES

O segredo do detailer para adicionar toneladas de brilho a qualquer pintura é o glaze.

O produto foi formulado inicialmente pela Chemical Guys, para alcançar o máximo brilho e reflexo em campeonatos de detalhamento nos EUA, exposições, feiras e show-car.

Como ficou claro acima, a principal característica dos glazes é o brilho extremo e reflexo profundo, devido a isso, ele se tornou um item indispensável no arsenal de profissionais de estéticas. Porém se tratando de proteção, esses produtos não entregarão uma durabilidade tão grande quanto as ceras e selantes.

Atualmente também existem diversos tipos de glaze, que oferecem benefícios além do brilho como, por exemplo propriedades mascaradoras, auxílio na remoção de hologramas, pequenos arranhões, e proteção contra raios UV. O tempo de proteção contra elementos danosos, varia de produto para produto, contudo geralmente protegem por 5 ou 6 lavagens. 

Uma boa dica é: aplicado antes da cera ou selante, os glazes elevam a profundidade de brilho e reflexo para um nível incomparável, e ainda entregam a durabilidade de proteção do selante ou da cera. Isso faz com que ele se torne um mix perfeito de produtos, que oferecerá brilho glossy e duração superior na lataria.

selantes

Os selantes são produtos que garantem fixação, durabilidade e proteção para lataria/pintura automotiva, fabricados geralmente a partir de polímeros 100% sintéticos. Usualmente, esses polímeros se conectam diretamente aos poros finos dentro da pintura, para uma ligação durável e uma longa proteção comprovada. 

Diferente dos glazes, os selantes possuem como principal característica a proteção, porém também contam com características adjacentes como brilho e repelência. Atualmente, no mercado de detalhamento automotivo, existem diversas opções de selantes, desde sintéticos à cerâmicos, e cada um deles disponibiliza características próprias. O tempo de proteção contra elementos danosos como, por exemplo, contaminações, sujidades, raios UV pode alcançar até 12 meses. 

Existem ainda diversos tipos de selantes para outras superfícies do carro, porém nesse artigo, focaremos apenas aos específicos para lataria. 

CERAS

As Ceras são os produtos mais conhecidos e usados para proteção da lataria, tanto em estúdios de detalhamento, quanto na casa de quem gosta de cuidar do carro. Esses produtos podem ser desenvolvidos a partir de polímeros sintéticos ou elementos da natureza, como a famosa carnaúba. O objetivo principal das ceras, é o mix perfeito entre brilho e proteção. 

Possuem uma característica única, propondo um brilho quente e profundo que são essenciais para proteção e manutenção da pintura. Há mais de 100 anos as ceras possuem um papel importante quando se trata da estética dos automóveis. 

Com o avanço da tecnologia, foram desenvolvidas uma enorme variedade de ceras premium para cada tipo de revestimento, entregando um resultado que vai além das expectativas. O fator proteção, com componentes naturais, preservam a pintura contra raios UV, contaminações químicas e orgânicas, e também do envelhecimento precoce.

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Ergonomia: Segurança do Trabalho na Estética Automotiva

Por Sergio Kocerginsky

Conforme mencionado no artigo anterior, sou Técnico de Segurança do Trabalho e atuo com produtos e soluções para estéticas automotivas. Em todas as minhas visitas, aproveito para bater um papo com os clientes, no intuito de estreitar os laços e coletar mais informações para poder melhor atendê-los.

Durante essas conversas sempre aproveito para saber como está a saúde de meus clientes e as respostas, na maioria das vezes, são as mesmas: dores na coluna e nas articulações. Também sempre há queixas de estresse, levando-os à automedicação com a justificativa de conseguirem efetuar o trabalho sem dor, ou mais calmos. 

Mas quais são os motivos dessas dores? Por que tanto estresse? O que esses profissionais de estética automotiva andam fazendo de errado com seu corpo e mente? Certamente a resposta mais simples para essa pergunta, seja a falta de prevenção dos riscos da ergonomia, um assunto de extrema importância que veremos nesse segundo texto de nossa série, Segurança no Trabalho para Estéticas Automotivas.

Riscos na Ergonomia

Ergonomia consiste no estudo da organização do ambiente de trabalho, na qual existem interações entre seres humanos e máquinas. Riscos ergonômicos, por sua vez, são todas as condições que afetam o bem-estar do indivíduo, seja fisicamente ou mentalmente. Essa desorganização generalizada, pode ser compreendida como um dos fatores que interfere nas características psicofisiológicas do profissional, provocando desconfortos e problemas de saúde. 

São exemplos de riscos ergonômicos: levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada e outros. Há de se convir que na estética automotiva existe uma interação intensa de seres humanos com máquinas, além disso, os riscos citados acima estão presentes frequentemente na rotina desses profissionais. 

Desde uma simples lavagem à um polimento técnico, o detailer está sempre sujeito a sofrer com alguns dos danos ergonômicos, porque suas atividades requerem posições e posturas que colocam a coluna e a musculatura em risco. Além de movimentos repetitivos que podem acarretar no desenvolvimento de doenças como, por exemplo, LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Ambas as doenças geram sintomas como dor nos membros superiores e nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formigamento, fadiga muscular e redução na amplitude do movimento. 

Outro grande risco ergonômico, é o ritmo excessivo de trabalho. Sabe aquele carro que combinou de entregar para o cliente no final do dia? Então ao perceber que o dia está acabando, e o carro não está nem na metade do serviço, automaticamente você começa a triplicar a velocidade dos processos. O problema é que com esse aumento de velocidade,  acaba-se perdendo a qualidade do acabamento. E com isso, muito provavelmente, você ficará nervoso e angustiado, para conseguir dar a volta por cima, e entregar o carro ao cliente no horário combinado, e também  com a qualidade prometida. 

Só de pensar nisso, já dá uma agonia, agora imagina isso todos os dias. Pois é, a rotina do profissional de estética automotiva é dolorosa e estressante. Discutimos sobre uma série de riscos na segurança do trabalho, e situações desfavoráveis a ergonomia. Vamos agora abordar as soluções para prevenir esses problemas. 

Ações preventivas

ergonomia

Na ergonomia, os meios preventivos mais usados são os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) ergonômicos e a aplicação de ações preventivas na rotina do profissional.  Os principais EPIs recomendados para os profissionais de estética automotiva são: Cintas; Adaptadores ergonômicos para cadeiras; Banquetas ergonômicas; E munhequeiras (Figura 1). 

Tais EPIs auxiliam na reeducação postural, exercendo alívio da pressão nas regiões afetadas, protegendo a coluna, membros e articulações, aumentando a rigidez muscular e também reduzindo a força muscular excessiva. 

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Figura 1. Principais EPIs ergonômicos utilizados na estética automotiva

Com relação às ações preventivas, a chamada ginástica laboral, pode ser adotada dentro do ambiente e da rotina de trabalho. Vale ressaltar que tais ações devem ser conduzidas pelo menos uma vez antes, ou durante o expediente de trabalho com duração de 10 a 15 minutos, e sob orientação de um profissional de saúde capacitado. 

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Profissionais que adotam uma conduta positiva, como as citadas acima, certamente encontraram benefícios além da proteção contra os possíveis riscos ergonômicos. O cuidado com a ergonomia, ainda melhoram a qualidade de vida do profissional, aumentam a produtividade, e gera mais eficácia e equilíbrio a rotina.

Se você é profissional de estética automotiva, e tem dúvidas sobre as questões como as citadas acima, procure um Técnico em Segurança do Trabalho para melhor te orientar sobre as medidas preventivas e protetivas. Com orientação e adoção de bons hábitos, é possível transformar a rotina árdua de trabalho, em qualidade de vida.

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Ferrari: Detalhando um Clássico Italiano.

Ferrari

 Por Todd Cooperider

Em 1929 nascia em Maranello, na Itália uma das mais icônicas marcas de esportivos: a Ferrari. Dentre todos esses anos poucos carros foram tão marcantes e icônicos como a Ferrari F40. Com mais de 20 anos de idade e sendo o último carro feito sobre a supervisão de Enzo Ferrari, com apenas 1315 unidades fabricadas, passou a se tornar um verdadeiro clássico com seu V-8 twin-turbo de 2.9L, 471hp. Chegando a ser o carro mais rápido da época.

Ferrari

Os Detailer Todd Cooperider e Craig Reed, foram escolhidos para fazer o tratamento de um clássico que tem seu valor estimado em mais de 1 milhão de dólares. Como se trata de um carro de colecionador, o Detailer precisa ter o cuidado extra, pois esse clássico carrega algumas peculiaridades. Para ter menos peso e o maior desempenho, a carroceria da Ferrari é inteiramente de fibra de Carbono, e como o foco do carro é a performance e não o conforto, até a tinta foi reduzida. Foi feita uma camada muito fina, deixando inclusive a fibra do carbono exposta em alguns pontos. Certamente para reduzir peso e melhorar seu tempo em pista.

Outro aspecto também importante em um carro desse nível, é preservar sua originalidade. Alguns riscos e defeitos são deixados de lado, para não correr o risco de arranhar a pintura, principalmente por se tratar de um carro que nasceu nas pistas sem luxo, e com foco em performance. Para se ter uma ideia, a F40 não tem sequer direção hidráulica, vidros elétricos e muito menos alguma assistência eletrônica em sua pilotagem. Esse modelo de Ferrari, é um verdadeiro puro sangue italiano, feito para andar, e andar rápido.

O Carro e o Detailer

A Ferrari F40, com seus 20 anos, tem apenas 3500 Milhas, e no hodômetro aproximadamente 5600 km. Com uma lataria surpreendente para um carro de 2 décadas, poucos erros foram encontrados: nível médio de hologramas, arranhões, marcas de sol, alguns outros detalhes e correções em componentes. O escolhido para fazer esse trabalho foi Craig Reed um ex- mecânico da Ferrari, e com um vasto currículo em veículos da marca, tanto na parte de Detailer quanto na parte mecânica. 

Detalhe e Correção de Pintura Ferrari f40

O primeiro passo para a correção da pintura da Ferrari, foi um processo de lavação e Clay Bar  para garantir uma superfície limpa e lisa para polimento. Cada carro tem seus detalhes para polimento, e nesse caso, ela possui uma tinta dura utilizando material com média abrasividade. O trabalho começou pelo capô, com uma boina menor para dar melhor corte e ter maior controle.

Devido às linhas retas e marcantes, alguns pontos foram polidos apenas com uma parte do boina  de 4”, sendo necessário uma mão firme e precisa.

O Processo de polimento da pintura  da Ferrari acabou sendo mais demorado que o normal por ser um carro com vários dutos e entradas de ar, em que a politriz não alcança, sendo necessário o polimento manual.

A parte inferior da porta do motorista estava bem marcada. Por ser um carro baixo , e difícil de entrar,  é normal arranhar a superfície com o sapato nessa área.

Ferrari

A área da maçaneta também estava bem marcada, afinal é uma Ferrari de 20 anos de idade, e mesmo tendo baixa quilometragem, suas portas já foram abertas repetidas vezes.

Ferrari
Ferrari

Algumas partes, ainda tiveram de ser mascaradas com fita para proteção.

Ferrari

Confira algumas fotos do processo da parte externa da nossa Ferrari:

No próximo artigo abordaremos a detalhamento e higienização interna dessa super máquina.

Acompanhe nossas próximas postagens.

Como Aplicar Perfeitamente Q² Leather Shield – Gyeon quartz

A Gyeon Quartz produz 2 produtos de proteção projetados especificamente para couro e estofamento modernos: Q² Leather Shield e Q² Leather Coat. Nesse artigo vamos nos concentrar no Q² Leather Shield.

O que é Q² Leather Shield

Q² Leather Shield possui uma fórmula avançada baseada em SiO₂, especialmente desenvolvida para todos os tipos de estofamento de couro automotivo moderno. Ele fornece proteção contra sujeira, raios UV e a intensidade do uso diário. O Leather Shield é muito simples de aplicar, exigindo apenas uma camada. Ele foi projetado e testado em todos os tipos modernos de couro, proporcionando ótima proteção e nenhuma mudança de tato ou cor, deixando um acabamento totalmente fosco. Ele não endurece o couro nem o torna mais escorregadio, mantendo a sensação original.

O método de aplicação é um pouco diferente do que a maioria, então eu queria fazer um passo a passo da aplicação para compartilhar com você.

PASSO A PASSO

Primeiro, precisamos limpar a superfície de couro com atenção. Aqui estamos usando o Gyeon quartz Q²M Leather Cleaner e a Q²M Leather Brush.

Q² Leather Shield
foto 2
Q² Leather Shield

Uma vez que tenhamos uma boa espuma acumulada, suspendendo a sujeira e o contaminante, usamos movimentos de limpeza em linha reta com uma microfibra altamente absorvente (usamos a Q²M PolishWipe) para pegar a suspensão e remover o contaminante. Este processo de remoção é importante para não espalhar o contaminante e o trabalharmos novamente no couro.

Quando o couro estiver limpo e seco, é hora de aplicar o Q² Leather Shield. Aplique uma quantidade moderada de produto no aplicador com suede.

A ÁREA DE APLICAÇÃO

Em termos da área de aplicação, eu gosto de escolher uma seção do assento com um ponto de início e fim claros para que eu possa controlar facilmente a área de aplicação.

Aplique o Q² Leather Shield em um movimento uniforme e sobreposto para obter uma cobertura adequada.

Q² Leather Shield

A seção aplicada ficará muito “molhada”. Seu instinto natural será limpar o excesso rapidamente, porque obter um acabamento uniforme é sempre o que queremos ao revestir o couro. Lute contra o seu instinto!

Q² Leather Shield será absorvido pelos poros do couro. Secará bem nos próximos 5 a 10 minutos. Se durante os primeiros minutos você sentir que tem um pouco de cobertura irregular, onde uma determinada área parece não estar secando na mesma velocidade que outra, simplesmente pegue a mesma aplicação de camurça SEM ADICIONAR QUALQUER OUTRO PRODUTO e “nivele” o excesso de material.

O ACABAMENTO

Quando você tiver o acabamento “regular” novamente, deixe o Q² Leather Shield secar na superfície. Se você ainda tiver um acabamento desigual depois de 10 a 15 minutos, limpe com uma toalha de microfibra para remover o excesso de produto. Para ser honesto, faço isso mesmo sabendo que não é necessário mas preciso fazer para meu cérebro se sentir melhor (rsrs).

Ele vai secar e deixar um acabamento lindo, mate e saudável que não fica oleoso. Ele é projetado para durar aproximadamente um ano, que claro é baseado no uso. Pode ser limpo com o Q²M Leather Cleaner sem degradar o revestimento em si. Também pode ser complementado com o Q² Leather Coat, se desejado.

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Segurança do Trabalho para Estéticas Automotivas: Sistema Respiratório

Segurança do trabalho para estéticas automotivas: sistema respiratório

A beleza e o perigo podem caminhar de mãos dadas

Por Sergio Kocerginsky

Meu nome é Sérgio Kocerginsky, trabalho na área comercial e técnica da Detail Shop Brasil, uma importadora de produtos de alto padrão para estéticas automotivas, em meu cotidiano visito clientes de diversas regiões e realidades do Brasil. Uma de minhas formações é como técnico em segurança do trabalho, área na qual atuei por muitos anos na parte técnica e lecionando.

Desde que comecei a atuar no segmento de detalhamento automotivo tenho me deparado com inúmeros potenciais desastres no que se diz respeito a segurança do trabalho. Uma grande parte dos profissionais do segmento de detalhamento automotivo não lida da maneira ideal com a sua segurança nos trabalhos realizados cotidianamente para os nichos de estéticas automotivas, isso acontece muitas vezes pela falta de orientação a respeito do tema.

Para tratar de forma correta sobre o tema Segurança no Trabalho para Estéticas Automotivas, iniciaremos uma série de artigos com a finalidade de mostrar alguns riscos eminentes da profissão, além de apresentar possíveis medidas preventivas existentes para o segmento.

Nesse primeiro texto trataremos dos riscos que essa profissão apresenta ao seu sistema respiratório.

Riscos ao sistema respiratório

Os riscos ao seu sistema respiratório estão presentes desde o processo de lavagem até a aplicação de um revestimento. O detalhamento automotivo como um todo é um serviço realizado com produtos químicos, desde o processo de lavagem o profissional entra em contato com diversos desses produtos, portanto a segurança do trabalho para estéticas automotivas é mais que prioridade.

Um dos riscos que mapeei nesse processo acontece no momento em que os profissionais fazem o uso de máquinas de pressão com a finalidade de higienização, por exemplo, no decorrer desta tarefa respingos de água misturadas com produtos químicos costumam ser direcionadas para as vias respiratória em alta velocidade, correndo até mesmo o risco de ingestão dessas partículas e isso pode desencadear em intoxicações e doenças crônicas no trato digestivo e/ou respiratório.

No processo de polimento, notei diversas ameaças à saúde do profissional, os riscos dessa função estão atrelados ao pó ou poeira provenientes do verniz, dos compostos polidores e seus elementos químicos danosos. Os resíduos que surgem do polimento são rapidamente dispersos no ar, devido ao atrito da máquina com a peça do carro e uma vez dispersos, entram em contato com as vias respiratórias podendo causar doenças gravíssimas no trato respiratório.

A aplicação de restauradores de brilho, ceras e selantes também apresenta alguns riscos, por mais que alguns desses produtos possua origem natural/vegetal, eles podem liberar poeira e/ou vapor nocivos à saúde de quem trabalha com estéticas automotivas.

Revestimentos à base de vidro, cerâmicos e nano cerâmicos, são produtos que oferecem um elevado risco respiratório, pois liberam no ambiente vapores químicos orgânicos de alta volatilidade que podem corroer os tecidos e mucosas ao serem inalados e apresentam um elevado risco de danos neurológicos.

Soluções aos problemas apresentados nas estéticas automotivas

Para todos os perigos citados acima existem alternativas de proteção, coletivas e individuais. Vamos falar um pouco dos EPIs e EPCs. Os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) são dispositivos de uso individual utilizados pelos trabalhadores, destinados a proteção contra elementos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. Os EPCs (Equipamentos de Proteção Coletivas) são os dispositivos ou sistemas pensados para o âmbito coletivo, destinados à preservação da integridade física e da saúde dos trabalhadores, assim como a de terceiros.

Estéticas Automotivas

Tratando-se da proteção das vias respiratórias, o EPC mais utilizado pelas empresas é o sistema de exaustão e de controle da umidade do ar e temperatura, já os EPIs também chamados de EPRs (Equipamentos de Proteção Respiratórios), variam de uma simples máscara de proteção ao uso de um respirador com proteção química contra vapores orgânicos.

Estéticas Automotivas

Existem também algumas medidas ambientais que podem ser tomadas para auxiliar à segurança dos profissionais que trabalham com estética automotiva (ambiente bem arejado, água tratada, estrutura física íntegra e adequada).

Estéticas Automotivas

Entrando para o cotidiano de uma Estética Automotiva, recomendamos para o processo de lavagem uma máscara de proteção simples associada a um protetor facial em acrílico, isso já será o suficiente.

Para o polimento indicamos um respirador PFF2, ele suprirá a segurança do profissional. Este mesmo equipamento poderá ser utilizado para revitalizações, aplicações de ceras e selantes e para higienizações internas.

Na aplicação de revestimentos cerâmicos, o equipamento mais indicado é um respirador facial contra vapores orgânicos, podendo ser descartável ou permanente, com troca de cartuchos.

Recomendamos que os profissionais de estéticas automotivas contêm com um Equipamento de Proteção Individual (EPI) para cada tipo de serviço prestado, visto que no Brasil os equipamentos de alta proteção são ergonomicamente desconfortáveis. Internacionalmente já existem opções de equipamentos com alta tecnologia para proteção das vias respiratórias, estes oferecem uma ampla proteção associada ao conforto e ergonomia.

Vale ressaltar que a utilização destes equipamentos de proteção sem o devido treinamento não tem valor algum, pois é através de um treinamento que o profissional aprende a utilizá-los da maneira correta.

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Sergio Kocerginsky

Representante Técnico-Comercial Detail Shop Brasil

Técnico em Segurança do Trabalho

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